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Jardins Suspensos

Jardins Suspensos

O Dinheiro como Qualidade de Vida

 Apercebi-me que está a fazer exactamente 3 anos que escrevi o post "Grão a Grão. Ou Feijão". Era 2011 e embora já se falasse e praticasse esta coisa do poupar, ainda não tinhamos entrado numa espiral tão grande de derrotismo e de poupança pela abrupta necessidade de o fazer.

 

 De lá para cá, a minha vida foi alterada, embora tenha continuado a trabalhar no mesmo local, aliás, fiz 9 anos de funcionária na minha empresa em Julho passado. Em respeito às minhas finanças, aprendi a melhor gerir os meus gastos e seja no entanto pública a minha boa vontade em gastar dinheiro, facto que não me causa vergonha porque me custa a ganhar e avisando já que vai sair post de compras em breve, hoje em dia eu tenho a certeza que gasto o que posso e não me falta nada.

 

 Nesta altura e com a recente mudança a todos os níveis, fizemos uma atribuição de contas para cada um pagar e vamos comprando itens em conjunto, assim como ambos fazemos compras para encher a despensa. Sinceramente, acho que estamos, enquanto casal, em bom caminho para uma vida financeira saudável. Sei que em muito contribui o facto da casa já estar paga e não haver nenhuma renda ou prestação ao banco mas só assim seria possível dar este passo.

 

 Todos os pontos que foquei no post de 2011 continuam válidos neste final de 2014. Eu continuo a aplicá-los, excepto na parte de participar tão activamente em passatempos, opá não tenho tempo. E pasmem-se! Em 2011 eu previ o facto dos sacos irem ser todos pagos! Não preciso de dizer que apoio totalmente, certo?

 

 Dizem que o dinheiro não traz felicidade mas não é bem assim, basta perguntar a quem não o tem e tem fome ou frio. O dinheiro compra qualidade de vida, seja em forma de um prato ou cobertor quentes. Ter dinheiro para pagar as contas e conseguir não chorar pelo novo final de mês para comida já sabendo que se terá novas contas para pagar, é qualidade de vida. Poupar é contribuir para o nosso próprio bem e para vivermos melhor, mesmo que aparentemente com menos. Mas não é desculpa para atirarmos com o carácter para a rua e deixarmos que seja atropelado pela ganância e fraqueza de espírito.

 

 A vida não é só trabalhar e lutar, também é sentar e relaxar, sair, comprar artigos que contribuem para a nossa auto-estima ou cultura. Poupar é comprar esses luxos, essa famosa qualidade de vida. E por consequinte, uma pequena quota de felicidade. Porque o grosso dela advém de coisas e momentos sem preço.

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