[People] Live Fast, Die Young?!
Por entre a discussão dos detalhes e da má informação por parte dos media, tudo quanto posso dizer, é que perder um filho, não será de todo, uma tarefa fácil para o coração. É de bom tom lembrar que este jovem, nascido no mesmo ano que eu, deixou pais num estado de sofrimento perpétuo. É para eles que direcciono o meu pesar.
O mediatismo dos quês e porquês, esmiuçados ao máximo, para ver quem tem maior audiência, são uma mostra clara dos tempos em que vivemos. Onde o sangue e a dor vendem. Em que a pouco ou nada se dá o devido respeito.
Era, magnificamente agradável que a sua morte, alertasse ainda mais para os perigos na estrada, para que os nossos jovens se dessem conta, que todo o cuidado é pouco, que a vida é preciosa demais para ser raspada do alcatrão. Já disso tinha esperança, há 5 anos atrás, com a morte de Francisco Adam.
A realidade é que desde 1 de Janeiro e até 15 de Maio deste ano, morreram 245 pessoas vítimas de acidentes de viação, mais 17 do que em igual período de 2010(segundo a ANSR).
Não acontece só aos outros nem só aos filhos dos outros. E é uma merda.